se continuar a copiar os erros dos anos velhos."
Luís de Camões
Eu havia lido anteriormente na Folha Online que muitas pessoas estavam tendo problema com congestionamento nos servidores, mas lá fui eu. Como tenho planos de passar o natal no Brasil, pensei que poderia fazer uma paradinha em São Paulo para assistir o show, já que o daqui a Suíça eu não consegui. Quando entro no site principal, eis que me deparo com a seguinte imagem:
Isso é que é balanceamento de carga hein?! Será que alguém da ticket4fun já ouviu falar, mesmo que vagamente, em IPVS ou LVS?
Ainda bem que a tecnologia está aqui para servir os usuários :)
Como eu queria saber quem são os sysadmins da tickets4fun....just4fun!
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Atualizações:
Recebi alguns emails pedindo para explicar melhor o problema ou "funcionalidade" descrita no meu post. Então aqui vai...
Digamos que você tenha um servidor na internet, e este tem capacidade para 50 usuários simultâneos. O seu serviço (neste caso a venda de ingressos) vai funcionar perfeitamente, até que você atinja os 50 usuários simultâneos. Se você tem 320 usuários simultâneos, com simples matemática, você chega a conclusão que precisa de 7 servidores, e vai ainda ficar com folga, já que 7 servidores, considerando que cada um atende 50 usuários, conseguiríamos atender 350 usuários.
Bom, para fazer com que isso funcione, sem que o usuário se sinta um idiota procurando por um servidor não carregado (como no caso no site da tickets4fun), você usa uma tecnologia chamada de balanceamento de carga. São basicamente computadores que vão direcionar conexões para todos os backends, baseados em regras pre-definidas, como por exemplo, "envie a próxima requisição para o servidor que tiver menos carregado agora". Quando os 350 usuários excederem, você pode colocar mais servidores para fazer o mesmo trabalho. Como o usuário na realidade só pede conexão ao balanceador de carga, a expansão da infraestrutura seria transparente, e poderia escalar na mesma velocidade que a equipe de administração de sistemas consegue instalar servidores para executar a tarefa.
O que a ticket 4 fun fez foi ignorar a existência dessa tecnologia, e fazer com que os coitados dos usuários tivessem que fazer o papel de balanceadores de carga, procurando na mão por um servidor livre, ao invés de colocar um computador para calcular e fazer este trabalho automaticamente. Obviamente, o usuário não consegue fazer, manualmente, análise de carga nos servidores para decidir qual o melhor deles no momento, então, a não ser que fosse por sorte, a probabilidade de ir parar num servidor ruim é bem grande. (ainda mais considerando que eles disponibilizaram 25 servidores)
O pior de tudo é que este tipo de tecnologia está disponível em software livre, e sem custos de licenciamento NENHUM!
Créditos:
Artigo é de autoria de Fernanda Giroleti Weiden e pode ser acessado em:
http://nanda.softwarelivre.org/node/151
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11.4 O usuário confirma e garante ao Google que tem todos os direitos, poderes e autoridade necessários para outorgar a licença citada anteriormente."
Fonte: http://www.google.com/chrome/eula.html
Este alerta foi dado por Anahuac de Paula Gil no Grupo de Usuários da Paraíba.
As mensagens deste post pode ser acompanhado em:
http://listas.glugpb.org.br/pipermail/glugpb/2008-September/002438.html
Referências:
http://www.google.com/chrome/
http://www.chromium.org/
Grupos de Usuários da Paraíba
Quando os CDs passaram efetivamente a fazer parte de nossas vidas e o LP foi sendo abandonado por causa de suas limitações, entramos efetivamente numa era sonora digital. Ao invés das gravações feitas em plástico como nos LPs e fitas K7, passamos a ter o som arquivado em mídias que guardavam informações binárias. Esta mudança abriu um mundo de possibilidades que nós normalmente não percebemos.
A primeira mudança, não a mais importante, foi o tipo de mídia como forma de armazenamento. A fita K7 e o LP eram muito sensíveis. A fita K7 podia perder suas informações/músicas se ficasse perto de um imã. O LP facilmente era danificado por um arranhão. Quem já não chorou ao ver aquele seu amado LP de Roberto Carlos tocando e dando aquele salto irritante? puk, puk, puk... Num CD, a possibilidade de dano era menor pois a mídia não tinha contato direto com o leitor, o canhão laser.
Um outro fator interessante era o chiado. No CD o chiado era eliminado por completo caso a gravação original, desde a captura do áudio fosse feita digitalmente. Nas mídias anteriores, principalmente o LP, o chiado era inerente ao som.
Haverá uma eterna discussão entre a qualidade sonora do LP versus CD. Os que defendem o LP, mesmo com suas limitações citadas, defendem que a gravação analógica consegue captar um espectro maior da real execução do instrumento, coisa que não é possível numa gravação digital. Esta argumentação é interessante. Teoricamente nenhuma mídia consegue capturar, em toda sua extensão a qualidade musical de um instrumento, ou seja, a execução ao vivo é sempre mais rica que sua própria gravação. Este assunto é realmente delicado e vamos discutir num artigo à parte.
Vejamos alguns dos formatos digitais de áudio
O Formato MP3
Com o avanço da internet, que deixou de ser apenas para uso militar, depois de instituições de pesquisa e ensino e passou a ser de acesso público. Começou-se a criar um fato novo nas relações de comunicação.
Enquanto não havia o correio eletrônico, as mensagens eram feitas e trocadas por meio de cartas. Com o nascimento e crescimento da internet, a comunicação eletrônica, o e-mail, passou a fazer parte do cotidiano de um número cada vez maior de pessoas.
Por sua vez, o www criou um sem número de sites e recursos que foram evoluindo desde o html puro e simples, passando pelas páginas dinâmicas e chegando até às transmissões multimídias, onde o áudio e o vídeo juntos compõem um novo meio de comunicação.
Neste momento a mídia digital, o cd onde a música era armazenada impedia que a transmissão da música pela internet fosse algo ainda imprecisa e lenta.
Vamos entender um pouco o porquê disso.
Na hora da gravação, o microfone ou captador recebe o som e o transforma em um arquivo que será posteriormente mixado, inserido efeitos etc.
Este arquivo, em seu formato natural, tem uma taxa de 10 megas para cada minuto de execução. Ele é estéreo, com uma taxa de 44100 hz e 32 bits. Ele captou e guardou teoricamente um espectro musical muito grande. Notas muito altas e notas muito baixas. Captou também momentos em que os dois canais (left e right) se aproximaram um do outro, formando quase um canal mono.
Este formato não era realmente bom para a internet. Imagine uma música de 4 minutos sendo trocada por 2 amigos. Não era realmente viável. Foi neste contexto que começaram a surgir estudos para viabilizar alternativas.
Segundo o site wikipedia - http://pt.wikipedia.org/wiki/MP3, o formato mp3 foi o primeiro formato digital que se propôs a analisar o espectro sonoro de uma música qualquer e propor um algorítmo que mantivesse a qualidade próxima do original.
No site do Instituto Fraunhofer, eles tem a história da evolução do mp3 http://www.iis.fraunhofer.de/EN/bf/amm/mp3history/mp3history01.jsp
Segundo o site, o ano de 1987 foi o marco para o estudo do mp3. Uma parceria entre a Universidade de Nuremberg e o Instituto Fraunhofer, liderado pelo Prof. Heinz, começaram a estudar um algoritmo de compactação.
Em 1988 foi estabelecido o MPEG, um grupo de trabalho específico da ISO.
Em 1989 o Prof. Brandenburg termina sua tese de doutorado sobre o algoritmo OCF, um codec que seria a base do mp3.
Em 1991 um novo codec chamado ASPEC é apresentado como resultado das melhorias do codec OCF.
Apresentação da ASPEC 19 "racks estúdio de transmissão de voz e música através da RDIS fiável entre estúdios radiodifusão (1991, a partir da esquerda: Jürgen Herre, Martin Dietz, Harald Popp, Ernst Eberlein, Karlheinz Brandenburg, Heinz Gerhäuser).
Em 1994, surge o primeiro codificador/decodificador mp3.
Em 1995 o nome mp3 é dado ao projeto MPEG-1, Layer 3.
Formato ogg/vorbis (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vorbis)
Vorbis é o nome de um projeto, liderado pela Xiph.org Foundation, que desenvolveu um algoritmo de compressão/descompressão (codec) de áudio, livre de patentes. Os arquivos codificados com o codec Vorbis são frequentemente usados em conjunto com o formato Ogg, sendo então conhecidos como Ogg Vorbis.
O projeto Vorbis foi iniciado após uma mensagem da Fraunhofer Gesellschaft em Setembro de 1998, a anunciar os planos de cobrar licenças de utilização para o popular formato MP3. Pouco tempo depois Christopher Montgomery iniciou o projeto, sendo auxiliado por um crescente número de voluntários, que continuaram a aperfeiçoar o código até ser lançada a versão 1.0 do codec em 19 de Julho de 2002.
Ao contrário do formato MP3, o Vorbis utiliza uma codificação em bitrate variável (VBR) o que permite obter arquivos mais compactos para uma qualidade de som semelhante, ou melhor qualidade para a mesma dimensão de arquivo.
Além das diferenças técnicas, a outra grande diferença entre o MP3 e o Ogg Vorbis é que enquanto o primeiro formato é proprietário, o segundo é livre, com uma licença BSD para as bibliotecas e GPL para as ferramentas.
Devido ao fato de o MP3 ter atingido uma grande popularidade durante a década de 1990, o formato Vorbis é ainda bastante minoritário. Apesar disso, a qualidade do codec e a licença livre têm conquistado adeptos, especialmente junto dos que receiam que as patentes do formato MP3 venham a limitar a disponibilidade desse formato.
Formato Flac
FLAC (acrônimo de Free Lossless Audio Codec, que significa Codec de Áudio Sem Perda Livre em inglês) é um codec de compressão de áudio sem perda de informação. Ao contrário de codecs com perda tais como o MP3 e o Vorbis, ele não remove nenhuma informação do fluxo de áudio, mantendo a qualidade do som.
Josh Coalson é o autor original do FLAC. Em 29 de Janeiro de 2003, Xiphophorus (agora conhecida como fundação Xiph.Org) anunciou a incorporação do FLAC sob sua bandeira juntamente com Vorbis, Ogg, Theora, Speex, e outros
O projeto FLAC se compõe de:
Conclusão
Não há volta, estamos num mundo digital. Até a TV agora é digital. Parece que estamos num filme de ficção científica como "Blade Runner - O Caçador de Andróides", ou "Minory Report", tudo digital, instantâneo. Só falta a Rose, aquela robozinha dos Jetsons chegar e servir um copo de refri.
Como diria Robin: "Santa confusão de siglas Batman"