quinta-feira, 13 de junho de 2013

Shell Script com Dialog - Usando o CALENDARIO (dialog --calendar)

Segue o resumo de comandos e conceitos vistos em Sala de Aula.
Este é um material de apoio aos meus alunos que tem todo embasamento durante as aulas presenciais.

Você pode encontrar todos os resumos de aula no link abaixo:

Estas aulas são dedicadas ao uso de Shell Script com o recurso Dialog.

"O Dialog é um programa usado para desenhar interfaces amigáveis para o usuário, com botões e menus, a partir de um Shell Script." (aurelio.net/shell/dialog)

Recomendo a leitura do melhor manual em português de DIALOG que existe: http://aurelio.net/shell/dialog/

Para usar o recurso de caixas com o dialog, é necessário que você o instale na sua distribuição.
Caso você use DEBIAN/MINT/UBUNTU e derivados, faça:

# apt-get install dialog

Caso você use REDHAT/FEDORA/CENTOS e derivados, faça:

# yum install dialog


Este exemplo, usaremos o recurso calendário. O calendário, além de exibir par ao usuário um calendário com a data do sistema ( ou com uma data pré-fixada), pode também capturar uma data que o usuário escolheu.
Você pode testar direto na linha de comando, ou usar um script.
Faça você mesmo:

dialog --calendar "Calendario Atual" 0 0

Veja um exemplo mais completo utilizando o script abaixo que produz as seguintes telas:








Código fonte deste script:

#!/bin/bash
##########################################################
# Scripts de Exemplo de Uso de Shell Script com Dialog   #                  
# Obs: Nao esqueca que para funcionar o pacote dialog    #
#      tem que estar instalado no seu S.O.               #
#                                                        #
# Autor: Dailson Fernandes - contato@dailson.com.br      #
# Licenca: GNU/GPL                                       # 
##########################################################
# Exibe uma mensagem simples para o usuario.
# Obs: A barra invertida quebra a linha esteticamente,
#      Porem nao ha quebra no comando.
dialog --msgbox " Exibindo um Calendario \n \
Com a Data Capturada do Sistema" 0 0

# Exibe um calendario Com Ano,Mes e dia do Sistema
dialog --calendar "Calendario Atual" 0 0

dialog --msgbox " Exibindo um Calendario \n \
Com uma Data Especifica \n (Janeiro de 1972)" 8 40

# Exibe um calendario Com Ano,Mes especificado
dialog --calendar "Calendario de Janeiro de 1972" 0 0 01 01 1972

dialog --msgbox " Exibindo um Calendario \n \
Armazenando em uma variavel \n E exibido a escolha " 8 40

# Armazena a escolha do usuario na variavel DATA
# Note a presenca do --stdout e do subshell $(comando)
DATA=$(dialog --stdout --calendar "Escolha a Data de Pagamento" 0 0 )

dialog --msgbox "A Data Escolhida foi: $DATA" 0 0

clear

Baixe este script em:
http://www.reconstrucao.org/palestra/shell/dialog/calendar.sh
Baixe todos os scripts de exemplos de dialog: 
http://www.reconstrucao.org/palestra/shell/dialog/dialog.tar.gz 




Shell Script com Dialog - Usando o MENU (dialog --menu )

Segue o resumo de comandos e conceitos vistos em Sala de Aula.
Este é um material de apoio aos meus alunos que tem todo embasamento durante as aulas presenciais.

Você pode encontrar todos os resumos de aula no link abaixo:

Estas aulas são dedicadas ao uso de Shell Script com o recurso Dialog.

"O Dialog é um programa usado para desenhar interfaces amigáveis para o usuário, com botões e menus, a partir de um Shell Script." (aurelio.net/shell/dialog)

Recomendo a leitura do melhor manual em português de DIALOG que existe: http://aurelio.net/shell/dialog/

Para usar o recurso de caixas com o dialog, é necessário que você o instale na sua distribuição.
Caso você use DEBIAN/MINT/UBUNTU e derivados, faça:

# apt-get install dialog

Caso você use REDHAT/FEDORA/CENTOS e derivados, faça:

# yum install dialog


Este exemplo, usaremos o recurso menu, que apenas exibe um menu para o usuário. 
Você pode testar direto na linha de comando, ou usar um script.
Faça você mesmo:

dialog --menu 'Escolha Sua Opcao'  0 0 0 Item1 'descricao do Item1'   Item2 'Descricao do Item2' 

Veja um exemplo mais completo utilizando o script abaixo que produz as seguintes telas:






Código fonte do Script:

#!/bin/bash
##########################################################
# Scripts de Exemplo de Uso de Shell Script com Dialog   #                  
# Obs: Nao esqueca que para funcionar o pacote dialog    #
#      tem que estar instalado no seu S.O.               #
#                                                        #
# Autor: Dailson Fernandes - contato@dailson.com.br      #
# Licenca: GNU/GPL                                       # 
##########################################################
# Exibe uma mensagem simples para o usuario.
dialog --infobox " Exibindo um menu para o Usuario" 3 40
read

# Obs: A barra invertida quebra a linha esteticamente,
#      Porem nao ha quebra no comando. 

dialog --menu 'Escolha Sua Opcao' \
       0 0 0 Item1 'descricao do Item1' \
             Item2 'Descricao do Item2' \
             Item3 'Descricao do Item3' \
             Item4 'Descricao do Item4' \
             Item5 'Descricao do Item5' 

dialog --infobox "Capturando a escolha do Usuario" 3 40
read

# Capturando as escolhas do usuario.
# Note a presenca do --stdout e do subshell $(comando) 
ESCOLHA=$(dialog --stdout --menu 'Escolha Sua Opcao' \
       0 0 0 Item1 'descricao do Item1' \
             Item2 'Descricao do Item2' \
             Item3 'Descricao do Item3' \
             Item4 'Descricao do Item4' \
             Item5 'Descricao do Item5')
dialog --infobox "O Item Escolhido foi:\n $ESCOLHA" 4 30
read

clear

Baixe todos os scripts de exemplos de dialog: 
http://www.reconstrucao.org/palestra/shell/dialog/dialog.tar.gz 

Shell Script com Dialog - Usando o INFOBOX (dialog --infobox )

Segue o resumo de comandos e conceitos vistos em Sala de Aula.
Este é um material de apoio aos meus alunos que tem todo embasamento durante as aulas presenciais.

Você pode encontrar todos os resumos de aula no link abaixo:

Estas aulas são dedicadas ao uso de Shell Script com o recurso Dialog.

"O Dialog é um programa usado para desenhar interfaces amigáveis para o usuário, com botões e menus, a partir de um Shell Script." (aurelio.net/shell/dialog)

Recomendo a leitura do melhor manual em português de DIALOG que existe: http://aurelio.net/shell/dialog/

Para usar o recurso de caixas com o dialog, é necessário que você o instale na sua distribuição.
Caso você use DEBIAN/MINT/UBUNTU e derivados, faça:

# apt-get install dialog

Caso você use REDHAT/FEDORA/CENTOS e derivados, faça:

# yum install dialog


Este exemplo, usaremos o recurso infobox, que apenas exibe uma mensagem para o usuário. Você pode testar direto na linha de comando, ou usar um script.
Faça você mesmo:

# dialog --infobox "Isto é apenas uma mensagem" 0 0 

Veja um exemplo mais completo utilizando o script abaixo que produz as seguintes telas:





O Código fonte:

#!/bin/bash
##########################################################
# Scripts de Exemplo de Uso de Shell Script com Dialog   #                  
# Obs: Nao esqueca que para funcionar o pacote dialog    #
#      tem que estar instalado no seu S.O.               #
#                                                        #
# Autor: Dailson Fernandes - contato@dailson.com.br      #
# Licenca: GNU/GPL                                       # 
##########################################################
# Um aviso, usando o INFOBOX
dialog --infobox 'Isto e apenas um Alerta!' 0 0

# Este comando da uma pausa ate o usuario pressionar enter
read

dialog --infobox 'Uma Caixa Mais comprida!' 60 0
read

dialog --infobox 'Uma Caixa Mais Larga!' 10 60
read

dialog --infobox "\n Uma Caixa Mais Decente!\n  Com quebra de Linha" 6 29
read

clear


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Frase do Dia

"Contrário à crença popular, o UNIX é amigável. 
O que acontece é que ele é muito seletivo quanto às amizades..."

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Aula 13 - Permissões especiais GNU/Linux



Tipos de permissões especiais GNU/Linux

Autor: Gabriel Santana
Data: 04/12/2004
Artigo totalmente reproduzido de:

Introdução: SUID, SGUID, STICKY

No artigo anterior  vimos como funcionam as permissões pelo modo octal e literal. Vimos um pouco também sobre o funcionamento do umask.

Agora vamos estudar como funcionam os tipos de permissões especiais, que afetam arquivos executáveis e diretórios: SUID, SGUID e STICKY, conhecidos também como permissões de sistema.

SUID
Se este bit estiver ligado em um arquivo executável, isso indica que que ele vai rodar com as permissões do seu dono (o proprietário do arquivo) e não com as permissões do usuário que o executou.
OBS: Só tem efeito em arquivos executáveis.

SGUID
Faz o mesmo que o SUID, mas agora o arquivo executado vai rodar com as permissões do grupo do arquivo. Se aplicado a um diretório, força os arquivos/diretórios criados dentro dele a ter o mesmo grupo do diretório pai, ao invés do grupo primário do usuário que o criou.

STICKY
Se este bit for ativado, faz com que arquivos criados em um determinado diretório só possam ser apagados por quem o criou (dono) ou pelo super-usuário do sistema. Um exemplo de uso do STICKY é o diretório /tmp.

Tabela de Valores
SUID      4
SGUID  2
STICKY  1

SUID
Para demonstrar o uso do SUID vou dar como exemplo o comando shutdown, que é utilizado para desligar e reiniciar o sistema, mas que só pode ser executado pelo usuário root. Mesmo se você der permissão através do "chmod 755 /sbin/shutdown", o usuário comum não vai conseguir realizar a execução deste, somente o root.
Vamos lá!

# groupadd shutdown
# gpasswd -a gabriel shutdown
# chown root:shutdown /sbin/shutdown
# chmod 4750 /sbin/shutdown
# ln -s /sbin/shutdown /bin/shutdown

Comentários dos comandos acima:
groupadd : adiciona um novo grupo ao sistema.
gpasswd -a : adiciona um novo membro a um grupo.
chown : : muda o dono e o grupo de um arquivo/diretório.
chmod : liga o bit SUID junto com as novas permissões.
-ln -s : cria um link simbólico de um arquivo/diretório.

Agora, logue-se novamente no shell:
# su - gabriel

Agora teste o comando shutdown. Não esqueça de voltar e terminar de ler o artigo ;D.
# shutdown -h now

OBS 1: Reparem que, se olharmos as permissões do comando shutdown, veremos um 's' na permissão do dono no lugar do 'x', isto indica que o bit SUID está ligado.
OBS 2: 'su - gabriel' utilizei para que o sistema atualize-se e reconheça que o usuário 'gabriel' agora faz parte também do grupo shutdown. Outra forma de fazer isso seria logar-se novamente, o que seria chato pois seria necessário sair do X. Caso conheçam uma outra maneira de fazer a mesma coisa favor postem aqui.


SGUID
O bit SGUID tem a mesma função do bit SUID, só que agora é usada a permissão do grupo do arquivo para executá-lo. O SGUID também tem uma outra função, que funciona em diretórios. Quando este bit está ligado em um diretório ele possibilita que todos arquivos/diretórios criados dentro dele pertençam ao mesmo grupo desse diretório.
Vamos a um exemplos para que possamos entender.

# cd /tmp
# mkdir publico
# ls -l publico
drwxr-xr-x  2 root root  48 2004-11-24 21:21 publico

Veja que só o root pode escrever nele, ou seja, criar arquivos e diretórios.

Vamos ligar o bit SGUID neste diretório.

# chmod 2777 publico
# ls -l publico
drwxrwsrwx  2 root root  48 2004-11-24 21:21 publico

Observe que o 's' indica que o bit SGUID está ligado. Agora entre neste diretório com outros usuários, crie arquivos e diretórios, e repare que os arquivos e diretórios criados pertencem ao mesmo grupo do diretório pai (diretório antecedente).

Exemplo:
$ mkdir testando
$ ls -l
drwxr-sr-x  2 linuxba root 48 2004-11-24 21:31 testando

Vamos para o próximo.

STICKY
Bom, o bit STICKY não tem segredo. Como vocês já sabem, ele faz com que um diretório funcione igual ao diretório /tmp, onde todos os usuários podem criar arquivos/diretórios mas só o próprio dono do arquivo/diretório ou o usuário root podem excluí-los.

# cd /tmp
# mkdir corrimao
# chmod 1777 corrimao

$ cd /tmp/corrimao
$ mkdir teste

# ls -l
drwxr-xr-x  2 linuxba users 48 2004-11-24 21:47 teste

Vamos dar uma olhada na conclusão. ;D

 Conclusão
Bom, é isso ai pessoal, este artigo na verdade é uma continuação do artigo anterior, onde foram abordados os tipos de permissões do sistema GNU/Linux.

Para que você aprenda (e não decore) o que foi passado neste artigo, pratique e tente entender a lógica da coisa, pois assim você vai aprender e será muito difícil de esquecer. E fiquem à vontade quanto aos comentários.

Artigos recomendados:

Até a próxima!

Gabriel Santana
Nick: m4sk4r4
CompactNick: m4sk




segunda-feira, 6 de maio de 2013

Frase do Dia

"... eu vejo um museu de grande novidades... "
Cazuza

Configuração de Rede no Redhat e CentOS


Segue o resumo de comandos e conceitos vistos em Sala de Aula.
Este é um material de apoio aos meus alunos que tem todo embasamento durante as aulas presenciais.

Você pode encontrar todos os resumos de aula no link abaixo:

Na Aula 6  vimos a configuração de Rede nas distribuições baseada em Debian.
Desta vez, vamos configurar a conexão de rede nas distribuições baseadas em Redhat/CentOS.

Obs: Caso você esteja montando um servidor, aconselho parar o configurador de Rede da Interface Gráfica:

1 - Pare o NetworkManager 
# service NetworkManager stop

2 - Desative o NetworkManager da inicialização padrão do Redhat/CentOS
# chkconfig --del NetworkManager

3 - Acesse o diretório de configuração da rede
# cd /etc/sysconfig/network-scripts

4 - Crie o arquivo de configuração da eth0
# vim ifcfg-eth0
E escreva o conteúdo abaixo: (Se quiser, você pode fazer a mesma configuração abaixo)
DEVICE=eth0
IPADDR=10.0.0.1
NETMASK=255.0.0.0
GATEWAY=10.0.0.254
DNS1=8.8.8.8
DNS2=8.8.4.4
ONBOOT=yes

Salve o arquivo.

Para reiniciar o serviço de rede no CentOS use:
# service network restart
ou
# /etc/init.d/network restart

Para iniciar a rede automaticamente no Boot
# chkconfig --add network

Para listar inicialização dos daemons do Redhat/CentOS faça:
# chkconfig --list

Obs: Veja se a coluna correspondente ao nível 3 e 5 estão com on ou off conforme a sua configuração.

Depois das configurações feitas, execute os seguintes comandos para verificar as configurações de rede:

Para listar o ip
# ifconfig

Para exibir as configurações de DNS
# cat /etc/resolv.conf

Para exibir o Default Gateway
# route -n

Vamos agora configurar agora o nome e domínio da máquina.
Vamos tomar como exemplo o nome servidor.dailson.com.br

Configurando o Nome e domínio
# vim /etc/hosts
Acrescente a linha com Seu IP, Nome FQDN e apelido (alias)
127.0.0.1 localhost.localdomain   localhost
10.0.0.1  servidor.dailson.com.br   servidor

No arquivo /etc/sysconfig/network procure a linha HOSTNAME e coloque o seguinte valor:
HOSTNAME=servidor.dailson.com.br

Testando as configurações:

Para verificar o nome da máquina
# hostname

Para verificar o domínio
# dnsdomainname

Para verificar a resolução de DNS
# ping servidor.dailson.com.br
# ping servidor

Caso algum comando acima retorne erro ou retorne vazio, você deve voltar aos arquivos de configuração e checá-los novamente.

Obs: Você também pode usar o configurador do Redhat/CentOS
# system-config-network


Criando Interfaces virtuais:
A maneira mais prática, é copiar o arquivo da interface eth0 atual para o novo arquivo e fazer a mudança de IPs.
# cd /etc/sysconfig/network-scripts
# cp ifcfg-eth0 ifcfg-eth0:0

Abra o arquivo e faça a alteração para o novo IP. Note que foram retiradas as linhas de DNS1, DNS2 e GATEWAY. Isso foi feito, porque é o mesmo da eth0. Porém se você deixar, o sistema não acusa erro.
DEVICE=eth0:0
IPADDR=10.0.0.2
NETMASK=255.0.0.0
ONBOOT=yes


Se você tem dúvida sobre o cálculo do endreço de broadcast e network, sugiro a instalação do aplicativo ipcalc:
# apt-get install ipcalc

E depois coloque o ip para o ipcalc devolver todos os parâmentros de configuração da sua rede.
Exemplo:
# ipcalc 192.168.0.1

A resposta desse comando, são todos os cálculos para seu IP. Veja o resultado para o IP acima:

terça-feira, 30 de abril de 2013

Frase do Dia

"O único modo de escapar da corrupção causada pelo sucesso é continuar trabalhando."
Albert Einstein

Aula 12 - Gerenciamento de Permissões no Linux utilizando ACL


Segue o resumo de comandos e conceitos vistos em Sala de Aula.
Este é um material de apoio aos meus alunos que tem todo embasamento durante as aulas presenciais.

Você pode fazer o exercício desta aula no seguinte link:
http://dailson.blogspot.com.br/2013/04/exercicio-da-aula-12-gerenciamento-de.html 

As respostas deste exercício estão no seguinte link:
http://dailson.blogspot.com.br/2013/04/respostas-do-exercicio-da-aula-12.html

Você pode encontrar todos os resumos de aula no link abaixo:
http://www.dailson.com.br/2009/05/indice-mini-tutoriais-usados-em-aula.html


O Gerenciamento de permissões de usuários do Linux é bastante genérico e chega a um determinado momento que os commandos chown, chgrp e chmod já não satisfazem a uma situação.
Veja este exemplo:
Quero que um grupo inteiro grave em um diretório e dois usuários deste grupo tenham apenas acesso de somente leitura.

Como fazer exceções deste tipo?

Para resolver situações bem particulares como esta, o uso de ACL – Access Control List, (ou Lista de Controle de acessos) é muito bem-vinda.

Para usar ACLs no Linux é necessário instalar um pacote no Linux.

Em distribuições baseadas em Debian/Ubuntu/Mint faça:
# apt-get install acl

Em distribuições baseadas em Redhat/Fedora faça:
# yum install acl

Porém antes de começar a usar, é necessário fazer uma configuração.
1 - Abra o arquivo /etc/fstab

2 - Procure a linha que tem a montagem da sua partição raiz (ou na partição que você deseja usar o ACLs). Na
quarta coluna, basta acrescentar ,acl
Veja um exemplo:

Antes:
/dev/sda1 / reiserfs noatime,notail 0 1

Depois:
/dev/sda1 / reiserfs noatime,notail,acl 0 1

Salve o arquivo e digite o seguinte comando no console:
# mount / -o remount,acl

Obs: Nos meus testes usando Debian em máquina virtual no VMWARE PLAYER o comando acima não surtiu efeito. O gerenciamento das ACLs ficaram inconsistentes. Depois de rebootar a máquina virtual, os comandos começaram a funcionar imediatamente. Caso você tenha este mesmo problema, reinicie a máquina.

Para ter certeza que a acl está ativa na partição, digite o comando mount

O Resultado da minha máquina virtual foi o seguinte:

/dev/sda1 on / type ext3 (rw,errors=remount-ro,acl)
tmpfs on /lib/init/rw type tmpfs (rw,nosuid,mode=0755)
proc on /proc type proc (rw,noexec,nosuid,nodev)
sysfs on /sys type sysfs (rw,noexec,nosuid,nodev)
udev on /dev type tmpfs (rw,mode=0755)
tmpfs on /dev/shm type tmpfs (rw,nosuid,nodev)
devpts on /dev/pts type devpts (rw,noexec,nosuid,gid=5,mode=620)
none on /proc/fs/vmblock/mountPoint type vmblock (rw)

Note na primeira linha que a minha partição raiz está com a acl ativada.

Se não houver erros, o comando foi configurado correto.

A partir de agora poderemos atribuir permissões não só ao usuário dono e ao grupo, mas a cada usuário.

Vamos lá!

Vamos aprender a visualizar como estão as permissões de uma pasta.
Vamos criar um diretório chamado pasta_exemplo

# mkdir pasta_exemplo

Vamos definir as seguintes permissões:

# chmod 775 pasta_exemplo

Para fazer a visualização normal, que aprendemos nas aulas 10 e 11 e ver as permissões do sistema.

# ls -ld pasta_exemplo

O resultado é este:
drwxrwxr-x 2 root root 1024 2008-05-06 11:41 pasta_exemplo

Para ficar mais interessante, vamos criar um grupo chamado alunos e colocar tres alunos lá dentro:

# groupadd alunos
# useradd -m -s /bin/bash -g alunos aluno1
# useradd -m -s /bin/bash -g alunos aluno2
# useradd -m -s /bin/bash -g alunos aluno3

Vamos fazer o seguinte: Vamos passar a propriedade da pasta para o grupo alunos e permitir manipulação total desta pasta:

# chgrp alunos pasta_exemplo
# chmod 770 pasta_exemplo

Veja que a partir de agora, a pasta_exemplo tem como grupo dono, o grupo alunos.

# ls -ld pasta_exemplo
drwxrwx--- 2 root alunos 4096 Apr 18 19:26 pasta_exemplo/
Note também que apenas o usuário root e o grupo alunos tem poder total sobre esta pasta.

O Grupo alunos tem três usuários dentro: aluno1, aluno2 e aluno3. Como fazer para por exemplo, deixar que apenas o aluno3 fique com acesso de somente leitura?

Fácil, vamos usar os comandos contidos no pacote acl que acabamos de instalar. O comando que usaremos é o
setfacl

# setfacl -m u:aluno3:r-x pasta_exemplo

Explicando:
setfacl --> comando que altera as acls
-m --> modificar
u: --> especifica que vamos alterar as permissões de um usuário
aluno3 --> o usuário em questão
r-x --> estou tirando o poder de gravação na pasta deste usuário
pasta_exemplo --> o diretório alvo do comando.

Para ver o resultado disso, usaremos o comando getfacl

# getfacl pasta_exemplo
# file: pasta_exemplo
# owner: root
# group: alunos
user::rwx
user:aluno3:r-x
group::rwx
mask::rwx
other::---


Note que todos do grupo tem permissão EXCETO o usuário aluno3

Vamos repetir com o aluno1? Ele só poderá executar. Veja:

# setfacl -m u:aluno1:--- pasta_exemplo

O Resultado:
# getfacl pasta_exemplo/

# file: pasta_exemplo/
# owner: root
# group: root
user::rwx
user:aluno1:---
user:aluno3:r-x
group::r-x
mask::r-x
other::---

Vamos fazer agora com um grupo. O Grupo professores, terá permissão total na pasta

# setfacl -m g:professores:rwx pasta_exemplo/

O Resultado:
# getfacl pasta_exemplo/

# file: pasta_exemplo/
# owner: root
# group: root
user::rwx
user:aluno1:---
user:aluno3:r-x
group::r-x
group:professores:rwx
mask::rwx
other::---

E não tem limite... Você pode ir fazendo suas alterações de acordo com a necessidade.

A partir de agora, quando você der um ls -l na pasta_exemplo, o resultado será este:

drwxrwx---+ 2 root alunos 1024 2008-05-06 11:41 pasta_exemplo

Notou a presença do caracter + ... isso quer dizer que esta pasta tem permissões especiais...

Vamos a alguns exemplos:

Atribuir ao grupo alunos, poder total sobre a pasta
# setfacl -m g:alunos:rwx pasta_exemplo

Exibir as novas permissões:
# getfacl pasta_exemplo

Vamos entrar na pasta_exemplo
# cd pasta_exemplo

Vamos criar um arquivo em branco chamado arquivo.txt
# touch arquivo.txt

Vamos fazer que apenas o usuário aluno1 tenha permissão de modificar este arquivo.
# setfacl -m u:aluno1:rw- arquivo.txt

Para visualizar, faça:

# getfacl arquivo.txt

# file: arquivo.txt
# owner: root
# group: root
user::rw-
user:aluno1:rw-
group::r--
mask::rw-
other::r--

Se preferir, faça os testes, logue com os usuários criados e tente gravar no arquivo ou fazer outras modificações não permitidas.

Obs: este comando aceita os parametros de recursividade como -R

Exemplo:

setfacl -R -m g:alunos:r-x /teste

No exemplo acima, todo os arquivos e subdiretório do diretório /teste será afetado.

Retirando ACLs:

Para retirar ACLs

# setfacl -x u:aluno3 pasta_exemplo

# setfacl -x g:alunos pasta_exemplo