Que tipos de ataques uma rede de computadores pode sofrer? Neste artigo, listo os principais.
Probing
Não é uma técnica de invasão propriamente dita, mas sim uma forma de obter informações sobre a rede. A informação obtida pode ser usada como base para uma possível invasão.
Vírus
São pequenos programas criados para causarem algum tipo de dano a um computador. Este dano pode ser lentidão, exclusão de arquivos e até a inutilização do Sistema Operacional.
Rootkits
Um invasor, ao realizar uma invasão, pode utilizar mecanismos para esconder e assegurar a sua presença no computador comprometido. O conjunto de programas que fornece estes mecanismos é conhecido como rootkit.
Backdoors
Técnica que o invasor usa para deixar uma porta aberta depois de uma invasão para que ele possa voltar facilmente ao sistema invadido para novas realizações. Geralmente, os backdoors se apresentam no sistema em forma de Rootkits.
Worms
É um programa auto-replicante, semelhante a um vírus. O vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o worm é um programa completo e não precisa de outro programa para se propagar.
Spywares
Spyware consiste no software de computador que recolhe a informação sobre um usuário do computador e transmite então esta informação a uma entidade externa sem o conhecimento ou o consentimento informado do usuário.
Buffer Overflow
É a técnica de tentar armazenar mais dados do que a memória suporta, causando erros e possibilitado a entrada do invasor.
Geralmente em um ataque de buffer overflow o atacante consegue o domínio do programa atacado e privilégio de administrador na máquina hospedeira.
Exploits
São pequenos programas escritos geralmente em linguagem C que exploram vulnerabilidades conhecidas. Geralmente são escritos pelos “verdadeiros hackers” e são utilizados por pessoas sem conhecimento da vulnerabilidade. Estes tipos de programas atraem o público por que geralmente são muito pequenos, fáceis de usar e o “benefício” que ele proporciona é imediato e satisfatório.
Password Crackers
São programas utilizados para descobrir as senhas dos usuários. Estes programas geralmente são muito lentos, pois usam enormes dicionários com o máximo de combinações possíveis de senhas e ficam testando uma a uma até achar a senha armazenada no sistema. Este tipo de descoberta de senha é chamado de Ataque de força bruta. Estes programas também podem ser utilizados pelos administradores de sistema para descobrir senhas fracas dos seus usuários.
Denial Of Services
A principal função desse ataque é impedir que os usuários façam acesso a um determinado serviço. Consiste em derrubar conexões e/ou serviços pelo excesso de dados enviados simultaneamente a uma determinada máquina e/ou rede. Estes tipos de ataques também são conhecidos como flood (inundação).
Spoofing
É uma técnica que consiste em mascarar (spoof) pacotes IP com endereços remetentes falsificados. O atacante para não ser identificado falsifica o seu número de IP ao atacar para que nenhuma técnica de rastreá-lo tenha sucesso. Geralmente os números utilizados são de redes locais, como 192.168.x.x, 10.x.x.x ou 172.16.x.x. Estes números não são roteáveis e fica quase impossível o rastreamento. Porém é fácil impedir um ataque com o IP “Spooffado”.
Mail Bomb
É a técnica de inundar um computador com mensagens eletrônicas. Em geral, o agressor usa um script para gerar um fluxo contínuo de mensagens e abarrotar a caixa postal de alguém. A sobrecarga tende a provocar negação de serviço no servidor de e-mail.
Phreaking
É o uso indevido de linhas telefônicas, fixas ou celulares. No passado, os phreakers empregavam gravadores de fita e outros dispositivos para produzir sinais de controle e enganar o sistema de telefonia. Conforme as companhias telefônicas foram reforçando a segurança, as técnicas tornaram-se mais complexas. Hoje, o phreaking é uma atividade elaborada, que poucos hackers dominam.
Smurf
Consiste em mandar sucessivos Pings para um endereço de broadcast fingindo-se passar por outra máquina, utilizando a técnica de Spoofing. Quando estas solicitações começarem a ser respondidas, o sistema alvo será inundado (flood) pelas respostas do servidor. Geralmente se escolhe para estes tipos de ataques, servidores em backbones de altíssima velocidade e banda, para que o efeito seja eficaz.
Sniffing
É a técnica de capturar as informações de uma determinada máquina ou o tráfego de uma rede sem autorização para coletar dados, senhas, nomes e comportamento dos usuários. Os programas geralmente capturam tudo que passa e depois utilizam filtros para que possa facilitar a vida do “sniffador”. Existem sniffers específicos de protocolos como o imsniffer que captura apenas as conversas via MSN Messenger em uma rede.
Scamming
Técnica que visa roubar senhas e números de contas de clientes bancários enviando um e-mail falso oferecendo um serviço na página do banco. A maioria dos bancos não envia e-mails oferecendo nada, portanto qualquer e-mail desta espécie é falso.
Teclado virtual falso
Software malicioso que abre uma tela de teclado virtual clonado exatamente sobre o teclado virtual legítimo do banco, para que o usuário informe os seus dados nele.
Key Loggers
Software que captura os dados digitados no teclado do computador, como senhas e números de cartões de crédito.
Mouse Loggers
Software que captura os movimentos do mouse e cliques de botões, com o objetivo de contornar os teclados virtuais dos bancos. Os mais recentes capturam, inclusive, uma pequena imagem da área onde o clique do mouse ocorreu, para driblar teclados virtuais que embaralham suas teclas.
DNS Poisoning
Um atacante compromete um servidor DNS para, quando este receber a solicitação de resolução de uma URL de interesse (por exemplo, www.bb.com.br), devolver o endereço IP de um site clonado ou malicioso, desviando o usuário sem que este perceba. Este tipo de ataque também é conhecido como “Envenenamento de DNS”.
BHOs
Browser Helper Objects são DLLs que funcionam como plugins do Internet Explorer, podendo ver (e alterar) todos os dados que trafegam entre o computador e um servidor web. Nem todos são, necessariamente, maliciosos, mas são muito usados para construir em cavalos-de-tróia e spyware.
Clonagem de URLs
URLs podem ser clonadas por semelhança (wwwbancobrasil.com.br, www.bbrasil.com.br, www.bbrazil.com.br, www.bancodobrasil.com.br, www.bbrasill.com.br) ou por falhas de segurança de browsers (por exemplo, falhas de interpretação de nomes de site em unicode).
Scanning de memória/DLL Injection
Técnicas usadas por um programa para acessar a memória ocupada por outro programa, podendo assim ler dados sensíveis como a senha informada pelo usuário e chaves criptográficas.
SQL Injection
Trata-se da manipulação de uma instrução SQL através das variáveis que compõem os parâmetros recebidos por um script, tal como PHP, ASP, entre outros.
Este tipo de ataque consiste em passar parâmetros a mais via barra de navegação do navegador, inserindo instruções não esperadas pelo banco de dados. Geralmente o atacante utiliza destas ferramentas para roubar dados ou danificar a base de dados que está no servidor.
Spam e Fishing
É o envio de mensagens não solicitadas, em grande número, a destinatários desconhecidos. O Spam propriamente dito não é um ataque. Mas o problema é que muitas vezes vem com links maliciosos onde geralmente instalam vírus na máquina, spyware ou até um keylogger. Cerca de 60% do tráfego da Internet hoje é somente de Spam.
Engenharia Social
Na verdade este não é propriamente dito um tipo de ataque a redes de computadores, porém é um ataque ao ser humano. Usar de técnicas como: passar por outra pessoa no telefone pedir informações sigilosas da empresa ou até recompensar um funcionário por dados importantes fazem parte da Engenharia Social.
Bots
Como um worm, o bot é um programa capaz se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados em um computador. Normalmente, o bot se conecta a um servidor de IRC e mantém contato com seu “dono”, esperando por instruções. O bot sozinho não faz nada, ele apenas é uma porta de entrada para o invasor. Os bots funcionam como backdoors.
Opa!
ResponderExcluirEu sou Ítalo Chesley, estudante de Redes de computadores, tenho um site onde estou falando sobre malwares e gostei pra caramba dos comentários que tem no seu blog...são muuuuuuuito úteis pra todos nós cara.
Abraço e parabéns pelo blog.
Caso queira ler o meu site, eu ainda estou falando sobre rootkits:
www.falaserio.site50.net
e clica em Tecnologia!
Olá Ítalo
ResponderExcluirFui no seu site e li seu material.
Parabéns e obrigado pela visita.
Um abraço cara!
Oie , sou estudante de redes como o Italo Chesley . e este post esta realmente muito bom , por acaso vim parar aqui , continue postando assim , tenho certeza que esta tendo muitos acessos , espero voce no meu blog ..
ResponderExcluirBlogging Here
Diane Carvalho
http://esseblogeminhacara.blogspot.com
Sou estudante de redes...
ResponderExcluiro artigo ajudou bastante
vlw...continue assim
Olá Dailson;Eu estou fazendo o curso técnico instalação de rede,e o seu blog me ajudou bastante,continue postando a verdade sobre o assunto.Pós assim como mim ajudou poderá ajuda outros interessado no assunto.
ResponderExcluirUm forte abraço.
http://rorasanrock.blogspot.com
Obrigado pelo comentários Rorasan!
ResponderExcluirPorram Velho
ResponderExcluirMeu Nome é Gustavo
Sô vagabundo, só curso ensino médio por enquanto XD
Andei vasculhando pela net e achei esse post
Gostei Pakas dessa matéria mto massa msm
com essa materia esclareci um monte de duvidas
ta de parabéns man
Valeu Gustavo,
ResponderExcluirVolte sempre e divulgue o BLOG!
Dailson Fernandes
Parabens mas faltou ataques como Cross-Site Scripting (Css)ou AtaquesXSS
ResponderExcluirSou um hacker e gostei das postagem parabens visite meu site http://groupshacker.comunidades.net
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